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  • 18.08.2014 - 00:52

    Viúva vai priorizar filhos e não será candidata a vice


     Carlos Madeiro

    Do UOL, no Recife

    O irmão de Eduardo  Campos, Antônio Campos, sugeriu na tarde deste domingo (17) que a família Arraes não vai deixar a política. Ele disse que torce para que seu sobrinho João --filho mais velho de Eduardo-- ingresse na política e assegurou que sua cunhada Renata não deve aceitar, neste momento, qualquer proposta para ser candidata.

    "Isso não foi colocado agora. Renata está priorizando a criação dos filhos, mas ela é quadro político importante, fez política com Eduardo também, e foi uma valorosa companheira do meu irmão", disse.

    Nessa segunda-feira (18), Renata deve se reunir com as principais lideranças partidárias que compõem a aliança da Frente Popular em Pernambuco para pedir comprometimento com os ideias do marido.

    "Renata deverá dar um recado que o desejo de Eduardo é que a luta dele prossiga", explicou Antonio.

    Antônio afirmou que não tem interesse em entrar na política e apontou o nome de João Campos com um bom sucessor da família.

    "Não tenho pretensão de entrar na política de forma imediata. Estou torcendo para que meu sobrinho João e Renata tenham mais protagonismo. Terei minha colaboração. A família sempre participou com ele, como participou com o meu avô. O tempo vai conduzir", afirmou.

    Para o irmão de Eduardo, a família terá de conviver para sempre com a dor da perda.

    "Não vamos superar, vamos ter de conviver. O vazio é muito grande, não se supera. O que nos acalenta é que ele deixou muita coisa na vida das pessoas", disse o irmão de Campos. "A família unida saberá atravessar mais esse desafio. Nós temos uma história de muita luta. Nosso avô [Miguel Arraes] foi exilado, fomos perseguidos. Toda essa história faz lidar com esse momento".

    Antônio voltou a defender o que chamou de legado de Eduardo.

    "No momento em que o país está muito descrente com a política, ele acendeu o Brasil, disse que é preciso discutir, participar das eleições, criar uma proposta para o Brasil. É preciso lutar contra a apatia, porque é possível fazer diferente. É possível desde de que os brasileiros se unam", afirmou.

     

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