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  • 07.01.2019 - 05:48

    Polícia faz operação no Rio para prender responsáveis por morte de PM


    A primeira morte de um policial militar no Rio de Janeiro em 2019 motivou uma operação integrada na manhã deste domingo, 6. O PM Daniel Henrique Mariotti morreu quando tentava evitar um assalto, na Linha Amarela, no início da noite deste sábado, 5.

    Desde as primeiras horas, policiais entraram em pelo menos seis comunidades da zona norte da cidade, com apoio de helicóptero e de carro blindado, em meio a rajadas de tiros. Foram deflagradas operações nas favelas do Arará, Mandela, Manguinhos, Morar Carioca, Bandeira 2, CCPL e Jacaré.

    Até o momento, em Manguinhos, equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) apreenderam cerca de 400 quilos de drogas. No Mandela, o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) efetuou quatro prisões e apreendeu uma moto roubada.

    Uma carga roubada foi recuperada por policiais do BOPE e da UPP Manguinhos.

    Repercussões

    O presidente Jair Bolsonaro lamentou no Twitter a morte do soldado. “Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti “, escreveu.

    O governador do Rio, Wilson Witzel, divulgou nota, também lamentando a morte do PM, a primeira ocorrida em seu governo, que começou há menos de uma semana.

    “O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado”, disse Witzel.

    Mariotti, de 30 anos, foi baleado na cabeça após tentar evitar um roubo na Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio, à noite. O soldado foi levado às pressas ao Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), mas não resistiu aos ferimentos.

    O Disque Denúncia ofereceu recompensa de 5.000 reais a quem ajudar com informações que possam levar à identificação dos criminosos que mataram o soldado.

    Denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp ou Telegram do Portal dos Procurados, pelo telefone (21) 98849-6099; na Central de Atendimento, pelo (21) 2253-1177; através do Facebook; e pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”. A polícia garante que o anonimato de quem denuncia.

    O enterro de Marrioti será realizado hoje, às 16h30, no Jardim da Saudade, em Sulacap. De acordo com a Polícia Militar do RJ, em 2017 e 2018 foram mortos 146 e 92 policiais, respectivamente.

     Agência Brasil