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13.10.2020 - 14:38
Perto do vírus, que longe das urnas!
Casos de coronavírus na Paraíba continuam sendo registrados pela Secretaria de Saúde. Isso é fato! Houve redução do número de ocorrências? Sim, também é uma realidade.
Mas nada que justifique essa ação desenfreada da população em ocupar lugares públicos sem obediência àquelas normas de utilização de máscara, distanciamento físico, uso constante de álcool gel e outras condutas higiênicas que deveriam ser obedecidas independentemente da existência de qualquer tipo de pandemia, mas que infelizmente essas normas comportamentais passam bem longe do estilo de vida do dia a dia dos brasileiros.
Há de se levar em consideração, não obstante, que os estabelecimentos comerciais e alguns órgãos públicos também relaxaram nas suas responsabilidades, assim como a ação fiscalizadora dos estados e municípios, que abocanharam fortunas do governo federal e não investiram o necessário para conter o avanço da doença que, infelizmente, ainda continua matando.
A figura do funcionário com álcool gel numa mão e o verificador de temperatura na outra, desapareceu das farmácias, dos supermercados e da maioria das lojas comerciais, da mesma forma o controle do entra e sai das pessoas, hoje com as ‘porteiras’ escancaradas.
Os bares e restaurantes, então, nem os próprios donos e atendentes – com raríssimas exceções – utilizam sequer as indesejadas (mas necessárias) máscaras. E quem limita o distanciamento – e quantidade - das mesas são os números de clientes. A essa altura do campeonato quem se atreve a uma abordagem rigorosa? Afinal, estamos em véspera de eleição.
A questão, agora, portanto, é da consciência de cada um. Para a classe política, envolvida nessa pandemia eleitoral, é mais preferível o eleitor perto do vírus, que longe das urnas!
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