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  • 18.04.2021 - 11:41

    OS ANJINHOS: veja quem é quem na CPI da Pandemia


    Dos 11 membros titulares  da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), anunciados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pelo menos 8 deles possuem registros de processos de corrupção ativa e passiva, especialmente no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Alguns foram contemplados pela generosidade dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF) que arquivaram os processos. O MOMENTOPB colheu na internet registros mais recentes das figuras indicadas para investigar possíveis desvios de recursos e outras irregularidades por agentes responsáveis em combater a pandemia do coronavirus em seus estados e municípios. Confira:

    SENADOR EDUARDO BRAGA (MDB-AM)

    O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) é suspeito de receber R$ 1 milhão em pagamentos indevidos da Odebrecht quando era governador do Amazonas, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

    SENADOR RENAM CALHEIROS (MDB-AL)

    O senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

    SENADOR  CIRO NOGUEIRA (PP-PI)

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, o parlamentar recebeu R$ 7,3 milhões em "vantagens indevidas" da construtora Odebrecht. A investigação é oriunda da Operação Lava Jato.

    SENADOR OTTO ALENCAR (PSD-BA)

    Esteve envolvido  em uma ação por improbidade administrativa, na Justiça Federal da Bahia. Ex-governador do estado, ele é réu por conta de suposto grampo telefônico de adversários políticos. Otto era aliado do ex-presidente do Senado Antônio Carlos Magalhães (ACM), já falecido, protagonista no episódio dos grampos.

    SENADOR Omar Aziz (PSD-AM)

    Um depoimento prestado dentro de uma investigação do Ministério Público Federal sobre desvios de mais de R$ 260 milhões em recursos da saúde no estado do Amazonas aponta que um empresário investigado no esquema pagou despesas em Brasília do senador Omar Aziz, que foi indicado após um acordo político para presidir a CPI da Covid. Os autos da investigação a que a CNN teve acesso mostram também que até hoje o senador está com bens bloqueados e com passaporte retido em razão dessas investigações que ocorreram dentro da Operação Maus Caminhos, considerada por muitos o maior escândalo de corrupção do Amazonas. A esposa do senador e seus irmãos chegaram a ser preso.

    SENADOR HUMBERTO COSTA (PT-PE – DRÁCULA)

    O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), recebeu R$ 1 milhão do esquema de propinas e corrupção na Petrobrás para sua campanha em 2010, segundo afirmativa do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa em um dos seus depoimentos da delação premiada.

    O petista integra uma extensa lista de políticos acusados pelo ex-diretor da Petrobrás na delação por meio da qual espera ter sua pena reduzida. Dos depoimentos sigilosos, já vieram à tona outros nomes de supostos beneficiários de dinheiro de propina dos contratos da Petrobrás, como o da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, também do PT, o do ex-senador, já morto, Sérgio Guerra, do PSDB, e o do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, que também já morreu. 

    RANDOLFE RODRIGUES (Rede-AP) 

    Há contra Randolfe denúncia que o acusa de ter recebido pagamentos, quando deputado estadual, para apoiar o então governador do estado, João Capiberibe, agora senador pelo PSB. O que foi chamado de “mensalinho” motivou também representações de igual teor ao Ministério Público do Amapá e, depois, ao Supremo Tribunal Federal, que foram arquivadas.

    SENADOR MARCOS ROGÉRIO (DEM-RO)

    arcos Rogério(DEM-RO) teria recebido, quando deputado federal, R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão suspeita de participar do cartel de empreiteiras do esquema criminoso da Petrobras. Na época, o parlamentar jogou a culpa nos dirigentes do PDT ao explicar que o dinheiro da empresa foi repassado ao Diretório Nacional e, posteriormente, as contas do comitê de campanha do deputado

    Os senadores Jorginho Mello (PL-SC), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Girão (Podemos-CE), também membros titulares da CPI da Covi-19, não aparecem em lista de páginas na internet como acusados de responderem qualquer ação processual.