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  • 18.08.2021 - 14:31

    CABEDELO EM XEQUE-MATE: Vitor Hugo, ex-prefeito Leto Viana e mais 18 viram réus


    Ao que parece, definitivamente, enterraram uma cabeça de burro na prefeitura de Cabedelo. Entra prefeito, sai prefeito, e longe deles passa o sinalizador de honestidade. É uma espécie de doença da genética da política cabedelense, onde a corrupção é a célula mater de todos que sentaram na cadeira principal da prefeitura local, com poucas e honrosas exceções, claro. Com isso, paga o município, sofre a população, prejudica investimentos e alimenta uma cadeia nociva de eternos oportunistas e ladrões a se infiltrarem na política para transformá-la num balcão de negócios rentáveis aos familiares e amigos. A mais recente notícia da cidade portuária, uma das mais belas do litoral paraibano, envolve o prefeito Vitor Hugo, conforme matéria transcrita abaixo do blog do antenado jornalista Vanderlan Farias:

     

    A 1ª Vara Mista de Cabedelo aceitou, nesta terça-feira (17), a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPPB), contra o prefeito do município, Vítor Hugo (DEM), o ex-prefeito Leto Viana e mais 18 acusados, no âmbito da Operação Xeque-Mate que investiga denúncias de corrupção envolvendo o Poder Executivo e a Câmara Municipal de Cabedelo.

    Na peça, o MPPB também pede a destituição de Vítor Hugo do cargo e inelegibilidade de oito anos.

    Entre os denunciados, além de Vitor Hugo e Leto Viana, estão a esposa de Leto, Jacqueline Franca, Lúcio José, ex-presidente da Câmara de Cabedelo. Além deles, também foram denunciados Antônio Bezerra do Vale Filho, Francisco Rogério Santiago Mendonça, Belmiro Mamede da Silva Neto, Rosivaldo Alves Barbosa, Tércio de Figueiredo Dornelas Filho, Rosildo Pereira de Araújo Júnior (o Júnior Da Tele), Antônio Moacir Dantas Cavalcanti Júnior, Josué Pessoa de Goes, Reinaldo Barbosa de Lima, Fabiana Maria Monteiro Régis, Leila Maria Viana do Amaral, André Franklin de Lima Albuquerque, Gleuryston Vasconcelos Bezerra Filho, Adeildo Bezerra Duarte, Lindiane Mirella Alves de Medeiros e Marlene Alves da Cruz.

    Nas investigações, policiais federais flagraram os supostos funcionários em outros locais na hora do trabalho. Entre eles, um dos assessores foi flagrado trabalhando de garçom – que seria seu real emprego – quando deveria estar na Câmara. 99 funcionários fantasmas estavam lotados nos gabinetes de 13 vereadores.

    O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) pediu a quantia mínima de R$ 5 milhões para a reparação de danos morais e materiais causados pelos réus da Xeque-Mate. O valor deve ser dividido entre os 20 acusados na operação.