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  • A sociologia dos desalmados

    11/06/2019

    Oportunistas petistas e esquerdopatas, que desfrutam o exercício dos cargos públicos para promover a corrupção dos costumes e o assalto aos cofres públicos, e como se fala: deitam e rolam. A arapuca ideológica chamada orçamento democrático patrocina o estelionato, a pantomima. Tudo na Paraíba para honra e glória do reconhecido e descarado dito pelo povão Ricardo Maria da Penha (reu). Eis a falsa sociologia do imponderável, que a nada se relaciona e não se pode, portanto, avaliar criteriosamente. Simplesmente estabelece a confusão e estimula confronto cruel entre os indivíduos. Gays, lésbicas, negros, estrangeiros sempre existiram através das eras. Estudei numa das maiores universidades do Brasil (Pernambuco) e lá não se falava em preconceito (cotas), cada um com o outro se comunicava, em reuniões do interesse geral: o estudo de matérias do curso, os papos sobre futebol e análise da sociedade nacional e internacional, namoros, lazer, assuntos pessoais, que nos interessavam, etc. Hoje nas universidades todo negro é inimigo de branco e vice-versa, outros se afastam e se identificam petulantemente — vejam os penteados de alguns negros preconceituosos, as tatuagens momescas, fantasmagóricas ─ palhaçada irrisória, humilhante. 
    Aí está a safadeza, para usar palavra comum, que todos conhecem, sem cientismo frascário. 
    Mas a arte, como forma e modo de expressão do conhecimento — praxis filosófica através da estética — desperta a nossa mente. Amo todos. A exclusão, fruto da ideologia petista, elimina a solidariedade dos sentimentos humanísticos. Não se assustem, porque amanhã o trans lhe assegurará o direito de se transformar em veado bicho do mato mesmo, garça ou urubu e assim por diante — legem habemus, ditam especiosamente os tribunais. E rende resultados financeiros, que custeiam a “farra republicana”. Mas com a natureza é diferente. A memória é muitas vezes adormecida, para a cruenta realidade que nos cerca. Falo da literatura e do cinema. 
    Desde a antiguidade mais remota, chegando a Spartacus, Fabiano, os Joads, Edmund Koeler — o empoderamento do Quijote e outros herois que cultivam as vinhas da ira, descritas por Steinbeck, levada para o cinema por John Ford, chego e paro no heroi de Alemanha Zero (Deutschland Im Jahre Null), de Rossellini. Na sua reflexão dolorosa, eles vivenciam a tragédia, não por serem fortes ou por terem fé, mas por estarem cansados. Os brasileiros estão exauridos no ramerrão dos protestos, dos desfiles galantes hoje ditos fashion. Vejam só: ninguém nasce homem nem mulher a despeito dos seus órgãos genitais e reprodutivos, da espécie.
    Parece inútil argumentar, e na dúvida/certeza encerro este comentário. Pode dar cadeia.
    A LEGISLAÇÃO IMPÕE. TEMOS DE USAR O DISTINTIVO COMO ACENTUAVA CAMUS, PARA SABER QUEM ESTÁ A FAVOR OU CONTRA O SISTEMA, DE QUE LADO ESTAMOS. COISA DE RICARDO MARIA DA PENHA (REU).
    * * * 

    Correio da Paraiba. Concurso de contos; Eilzo Nogueira Matos. Início dos anos Cinquenta, eu morava no Recife onde estudava, e lá circulava o recémcriado Correio da Paraiba, vendido na famosa "Esquina da Sertã" na Avenida Guararapes ─ ponto de encontro de pernambucanos do interior e de visitantes de outros Estados. Tomei conhecimento de um "concurso de contos" promovido pelo vibrante jornal, concorri e fui premiado. O prêmio em dinheiro (quinhentos, não lembro a moeda) me foi entregue pelo professor Afonso Pereira. Recebi o dinheiro e bebemos muitas cervejas, eu e conterrâneos de Sousa. Uma viagem divertida e alegre. Retornei a Recife com alguns trocados. Perdi o jornal com a fotografia e o que publicou o resultado do concurso de contos. Depois recebi do amigo Linduarte Noronha, exemplares do seu arquivo. Perdi-os também. 


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