Página inicial


  • A festa do Cabo Branco

    06/04/2018

    A festa foi bonita, sim.

    O Cabo Branco ficou lotado para abraçar o secretário João Azevedo, que se afastou do cargo para disputar o governo do estado nas eleições próximas.

    Além das lideranças políticas, que formam, com seus respectivos partidos, um arco de aliança em apoio ao governo, o povo atendeu o chamamento do governador Ricardo Coutinho e do seu partido, o PSB, transformando as dependências daquele tradicional sodalício num verdadeiro mar de girassóis.

    Acompanhei de longe, discretamente, mas o suficiente para constatar uma ausência: a da vice-governadora Lígia Feliciano e do seu esposo, o deputado federal Damião Feliciano, ambos do PDT.

    Desconheço qualquer justificativa apresentada por ambos que os impedissem de comparecer ao evento, mas certamente deixaram de dar uma demonstração de irmandade em um projeto que não é de João nem de Ricardo, mas de toda a Paraíba, que é o avanço, a continuidade do trabalho, da seriedade, do progresso e do desenvolvimento.

    Qual homem público não se orgulharia de ser parceiro e substituto imediato do governador Ricardo Coutinho? Qual liderança política não queria se ombrear ao Mago, um dos maiores gestores que a Paraíba já teve, e segui-lo em qualquer decisão política, com destemor e confiança?

    Pois é, o que se passa no pensamento dos Feliciano – Lígia e Damião - só eles podem explicar. Mas a leitura do eleitor e do povo paraibano de uma forma geral é de desaprovação a gestos de rebeldia e individualismo, especialmente quando se sabe que a política é exercida de forma coletiva, com todos os envolvidos vestindo e suando a camisa, especialmente quando a causa é nobre.


    Voltar